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25 de jul. de 2007

Conchita Martínez


Conchita Martínez, minha cadela, está completando hoje, 25 de julho, 10 anos. Parece que foi ontem a sua chegada em nossa casa. Pequenininha, olhinhos fechados, patinhas inoperantes. Um filhotinho afastado precocemente da mãe. O lar se encheu de alegria e uma década se passou. Obrigado, Conchita, pelo carinho, pelo companheirismo, pela fidelidade e pela lealdade. Buscamos nos animais aquilo que não encontramos no ser humano.
Felicidades, Conchita!!!

23 de jul. de 2007

TRANSCOLIN



A extinta Viação Transcolin fazia a linha Governador Valadares/São Paulo. Salvo engano, sua sede era em Leopoldina (MG). Após um sério acidente com um dos ônibus e atolada em dívidas devido às indenizações, a empresa vendeu suas linhas para a gigante Itapemirim.
Em 1972, fui a São Paulo pela Transcolin. Eu tinha apenas 5 anos. Bons tempos.

15 de abr. de 2007

Um Pouquinho do Brasil


Por JORGE SANTANA
12 Abril 2007

"Quantos torcedores já morreram no Mammoud Abbas, Marcelo Stéfani, Alçapão do Bonfim ou Vila Belmiro? Nenhum. Esses estádios, contudo, estão vetados para as semifinais dos campeonatos mineiro e paulista. Aptos, segundo as duas federações, estão Pacaembu, Morumbi e Mineirão, que já foram palcos de mortes. A inteligência brasileira é insuficiente pra garantir segurança de vôo. E também pra dar um mísero prêmio Nobel ao país. Sua exuberância só se revela na produção de regulamentos de campeonatos. Já houve caso de time que precisou perder pra se classificar. Passou. A moda agora é atropelar critérios esportivos impedindo que alguns clubes tenham mando de jogos. E não me venham com a desculpa de que os estádios vetados não comportariam todos os torcedores que gostariam de assistir jogos decisivos. Por este critério, finais de Copa do Mundo só poderiam ser jogadas em estádios pra 1 milhão de pessoas. Para oferecer segurança, basta não vender entradas além da capacidade do estádio. E não permitir a presença de torcedores sem ingressos em suas imediações. Assim, nenhum estádio precisaria ser vetado e o critério esportivo ficaria preservado. Impedir o mandante de jogar em seu campo é imoral. O futebol brasileiro merece uma paródia safada do samba de Ary Barroso. Após elaborar regulamentos sem considerações éticas, os cartolas - com um coro formado por jornalistas e torcedores que os apóiam - deveriam sair por aí cantando 'Isso aqui, ioiô, é um pouquinho de Brasil iaiá'."


Esse texto do escritor e cruzeirense Jorge Santana está perfeito.
O problema do nosso futebol são os dirigentes, esses incompetentes, burros (sem ofender os muares...).
Como não deixaram o Democrata-GV jogar em casa, seus fiéis torcedores rumaram para Belo Horizonte. Isso sim é fanatismo.

4 de mar. de 2007

O Último Chamamento


Falar sobre Ecologia? Ah, é muito simples. Vou a um site de busca (Google, por exemplo), digito o termo em questão, escolho o texto mais complexo e bonito, copio, formato e pronto. Belo trabalho teórico. Certo? Errado!
Já está na hora de encararmos a realidade de frente. Colocar em prática o que estamos protelando há anos. Chega de palavras bonitas, projetos fantásticos e nenhuma ação. O planeta pede socorro e pouco estamos fazendo. Até quando vamos esperar? Desmatamento, esgoto jogado nos rios e oceanos, destruição das nascentes, uso inadequado do solo e subsolo, lixo espalhado pelo chão, emissão de gases tóxicos. E continuamos esperando, esperando...
Assisti pela televisão, há poucos dias, a uma palestra proferida pelo teólogo e antropólogo Leonardo Boff. Ele, muito sensato e seguro, foi bastante incisivo: “Estamos chegando ao fim”. A Terra não suporta mais. Engana-se quem pensa que nosso planeta, apenas um corpo celeste na imensidão do universo, vai acabar. Não, quem vai desaparecer é a espécie humana. A Terra vai se recuperar, apesar de levar anos para isso. Sim, caro leitor, é o HOMEM que vai ser extinto. Muitas espécies também nos acompanharão, mas outras sobreviverão. Segundo Leonardo Boff, os cientistas acreditam que os moluscos cefalópodes (polvos e lulas) é que dominarão o planeta. Por favor, nenhum trocadilho com um certo governante que existe por aí. Aliás, o polvo já é considerado o mais inteligente dos animais invertebrados.
Se todos os países do mundo fossem desenvolvidos e industrializados, assim como Estados Unidos, Japão e alguns países europeus, precisaríamos de três a quatro Terras. Sim, pois quanto maior o desenvolvimento, dentro da mentalidade atual, maior o consumo e a utilização das reservas naturais. O conforto tem um alto preço também para o planeta. Por isso, é tão difícil convencer os Estados Unidos a assinarem, por exemplo, o Protocolo de Kyoto, documento firmado por vários países que se comprometem a diminuir a emissão de dióxido de carbono na atmosfera, entre outras medidas.
Não fique só esperando mudanças e atitudes governamentais. Faça a sua parte. Comece a mudança por você. A conscientização e a educação ambiental são os pré-requisitos essenciais. Você separa o lixo reciclável do úmido? Dá preferência aos produtos biodegradáveis? Prefere o refrigerante em casco retornável ao refrigerante em casco descartável? A teoria é linda, mas a prática...
Portanto, não é a Terra que pede socorro. É a espécie humana, o Homo sapiens sapiens. Ou, como disse Leonardo Boff, o Homo demiens demiens. De demente, mesmo!
Na condição de único ser vivo que polui e degrada, o homem consegue também destruir outras espécies. Isso é lamentável. Mas, a Terra vai resistir. Para alguns cientistas e ambientalistas, o caos está muito próximo. Os mais pessimistas dizem quatro anos e os mais otimistas, vinte. Secas, enchentes, aquecimento global, fome, pragas. A verdade é dura, mas precisa ser dita.
A receita? Mudar nossos princípios, nossa ganância, nosso consumo exagerado. Já pensou pra onde vai aquele celular que você troca a cada seis meses? E aquelas malditas garrafas pet? O descartável trouxe conforto para o homem e lixo para o planeta.
É, talvez, o último aviso para que a humanidade possa, enfim, descruzar os braços e partir para a ação. Pode ser que não tenhamos uma nova oportunidade.